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Com marco legal, produção de hidrogênio verde necessita da consolidação de grandes consumidores


A necessidade de consolidação de offtakers e a perspectiva de segurança jurídica para novos investimentos verdes, a partir de marcos legais para o hidrogênio e as eólicas offshore, foram alguns dos temas centrais do painel “Desafios e Oportunidades na Produção de Hidrogênio Verde”, realizado na Arena Onshore no primeiro dia do Brazil Windpower 2024. Mediado por Fernanda Delgado, diretora executiva da ABIHV, o debate contou com a participação dos deputados federais Arnaldo Jardim e Julio Lopes, titulares da Comissão de Minas e Energia da Câmara; Maria Gabriela da Rocha Oliveira, diretora de Energia Renovável da Atlas Agro; Camila Ramos, CEO da Clean Energy Latin America (CELA); Luís Viga, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Fortescue; e André Themoteo, especialista em Novos Negócios da ABEEólica.

Em sua fala inicial, o deputado Arnaldo Jardim, relator do marco legal do hidrogênio (Lei 14.948), explicou que o avanço regulatório sancionado em agosto passado proporciona um ambiente de segurança jurídica no Brasil para novos investimentos, estabelecendo critérios de certificação e promovendo incentivos atrelados ao produto final pelo Rehidro (Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono). “Devemos escolher em quais cadeias podemos ter um diferencial comparativo e competitivo. Nesse sentido, o setor de hidrogênio verde e as eólicas offshore têm enorme compatibilidade”, disse, ressaltando que o diálogo entre governo, iniciativa privada, agências reguladoras e sociedade foi um caminho acertado. “Aprovamos a lei por quase unanimidade, mesmo em um momento de polarização política. Esse instrumento mostra que o marco será de Estado, não apenas de governo.”

Do ponto de vista de mercado, a CEO da CELA, Camila Ramos, destacou que ainda há um longo caminho para desenvolver uma demanda de longo prazo para a molécula no Brasil e que, no cenário atual, os incentivos previstos serão essenciais para a entrada de novos produtores e indústrias consumidoras, como o agronegócio e a siderurgia. “Hoje, focamos em como viabilizar esse offtaker de longo prazo. Para que isso aconteça, os projetos precisam ser competitivos. A PL do hidrogênio, assim como programas de desenvolvimento anteriores, como o Proálcool e o RenovaBio, foram fundamentais para outras rotas no passado”, afirmou.

Maria Gabriela da Rocha Oliveira, diretora de Energia Renovável da Atlas Agro, apontou que o ganho de escala para o hidrogênio verde só será possível se atender às demandas atuais de descarbonização da indústria e fizer sentido em termos de preço. “O Brasil importa 95% de sua demanda de fertilizantes nitrogenados e é o quarto maior consumidor global. Além disso, esse consumo de fertilizantes é responsável por 2% das emissões globais. O Brasil tem uma indústria de gás natural pouco desenvolvida, e a eólica com o hidrogênio pode viabilizar essa produção em breve”, comentou.

Serviço:

Brazil Windpower - Cenários para a política de industrialização verde - O papel da indústria eólica

  • Quando: 22, 23 e 24 de outubro de 2024, das 10h às 20h
  • Onde: São Paulo Expo - Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – Vila Água Funda, São Paulo, SP

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  • ABEEólica: A Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias é uma instituição sem fins lucrativos que representa a indústria de energia eólica no Brasil, abrangendo empresas de toda a cadeia produtiva onshore e offshore.

  • GWEC: O Global Wind Energy Council ajuda a abrir novos mercados para a energia eólica. O GWEC tem um histórico comprovado de sucesso na construção da indústria de energia eólica em mercados emergentes ao redor do mundo, incluindo China, Brasil, México, África do Sul e Índia.

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