A 15ª edição do Brazil Windpower, o maior evento sobre energia eólica da América Latina, iniciou nesta terça-feira (22/10) com debates e acordos sobre políticas públicas, neoindustrialização, inovação e o desenvolvimento de empreendimentos sustentáveis. Especialistas e executivos de grandes companhias e instituições, como GWEC e ABEEólica, discutiram os movimentos regulatórios e as questões de mercado e governança que têm posicionado o Brasil como um eixo estratégico na descarbonização da economia.
A presidente executiva da ABEEólica, Élbia Gannoum, ressaltou a necessidade de discutir as atuais dificuldades do setor no Brasil. “Estamos vivendo uma crise na indústria de energia eólica brasileira, e é importante encará-la como ponto de partida, não de chegada. Somos nós que vamos resolvê-la”, afirmou.
Gannoum destacou avanços legislativos como o marco legal do hidrogênio e o programa Combustível do Futuro, além das aguardadas regulamentações para as eólicas offshore e o mercado de carbono, que trarão benefícios estruturais ao setor.
Negociações e avanços em projetos
Ainda no primeiro dia do evento, destacaram-se as negociações. A Ocean Winds e a Eletrobras assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para o desenvolvimento de projetos offshore. Segundo Rafael Munilla, Chief Business Development Officer da Ocean Winds, a parceria focará no compartilhamento de conhecimentos e no desenvolvimento do marco regulatório para energia offshore.
Bahia como líder em energia eólica
A Bahia, estado líder em produção de energia eólica, anunciou um programa de transição energética com foco na capacitação de trabalhadores e desenvolvimento de infraestrutura. O governador Jerônimo Rodrigues afirmou que o estado está articulando com a ABEEólica e o Ministério de Minas e Energia um memorando para fortalecer a liderança do estado nos próximos anos.
Rodrigues também mencionou a importância das linhas de transmissão para a ampliação das fontes eólica e solar, fundamentais para o desenvolvimento do hidrogênio verde.
Diplomacia verde e COP30
O painel "De olho na COP30: O Caminho para o Triple Up Double Down" abordou a necessidade de triplicar a geração de energia renovável no mundo, uma meta que deve guiar as negociações nas COPs futuras. Roberta Cox, diretora da GWEC, destacou a crescente voz da indústria eólica nas discussões globais, enfatizando a importância de soluções viáveis e a mitigação dos impactos climáticos.
Serviço:
Brazil Windpower - Cenários para a política de industrialização verde - o papel da indústria eólica
Quando: 22, 23 e 24 de outubro de 2024, das 10h às 20h
Onde: São Paulo Expo - Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – Vila Água Funda, São Paulo, SP.
Para participar dos Congressos:
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Para visitar a feira:
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