O protagonismo do Brasil, sobretudo a região Nordeste, foi destaque na cerimônia de abertura da 14a edição do Brazil Windpower 2023. No maior evento de energia eólica da América Latina, a abertura contou com as presenças de Hermano do Amaral Pinto Junior, Diretor Geral do Núcleo de Energia e Infraestrutura da Informa Markets LATAM, Fernando Elias, Presidente do Conselho de Administração da ABEEólica, Elbia Gannoum, Presidente Executiva da ABEEólica, Ben Backwell, CEO da Global Wind Energy Council (GWEC), Jeronimo Rodrigues, Governador da Bahia, Fátima Bezerra, Governadora do Rio Grande do Norte, Bautista Rodríguez, CEO da Ocean Winds, e Laura Petri, Vice-presidente Operacional da Companhia de Saneamento de Alagoas.
Hermano falou sobre a importância do evento para uma mudança significativa no contexto de transição energética. Hoje, o Brasil conta com mais de 800 parques eólicos instalados em 12 estados brasileiros, que somam cerca de 25 gigawatts de capacidade instalada, beneficiando mais de 100 milhões de pessoas.
Ben Backwell lembrou que, em junho, passamos globalmente a marca de 1 terawatt de energia eólica, número que levou 40 anos para ser alcançado e, segundo o CEO da Global Winds, a marca precisa ser atingida agora em um tempo menor. “Precisamos estar 8 vezes maior nos próximos anos, um desafio longo para a indústria. O Brasil tem uma oportunidade única porque é um exportador de comodities essenciais para a energia eólica”, acredita.
A região Nordeste foi destacada pelo protagonismo sustentável e social, com PIB crescendo 20% nos últimos anos e 21% em IDH. Os números da indústria eólica impressionam pelo que representam para redução das desigualdades sociais, destacou o ministro Alexandre Silveira. “O Brasil conta com mais de 26 watts de potência instalada, mais de R$ 200 bilhões investidos e com impacto de mais de 500 bilhões no PIB, além da geração de mais de 300 mil empregos. Nosso objetivo é manter essa capacidade de entrega e ser o celeiro de energias limpas e renováveis”, disse.