O Brasil já atingiu um nível de maturidade que é capaz de colocar o país no papel de protagonista de transição energética global. Mas como atrair esse investimento estrangeiro e envolver ainda mais os players locais nesse momento? O assunto foi amplamente discutido nesta tarde no Brazil Windpower 2023, durante o painel “O potencial de atratividade de investimento no Brasil”, na Arena Onshore.
Participaram da conversa Alan Luz, Gerente de Escritório de Promoção e Atração de Investimentos e Relacionamento Institucional do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Igor Fonseca, Head of Power, Project Finance do Banco Santander, Enrique Lusso, International Developments VP da argentina Pan American Energy, Wilson Chen Chang, Head de Energia – Project Finance, Senior Vice-President do Itaú BBA e Fabio Scherma, Chefe do Departamento de Energia Elétrica da Área de Transição Energética e Clima do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A moderação ficou a cargo de Camila Schoti, Gerente Geral de Comunicação & Marketing na ENEVA.
“A Pan American Energy quer colaborar com sua expertise para ajudar com esse crescimento do Brasil e, no acesso a crédito, o país tem muitas ferramentas como o BNDES e BNB. E isso é muito importante para os investidores estrangeiros que estão chegando no Brasil”, lembrou Enrique Lusso, destacando que a Pan American Energy está investindo R$ 3 bilhões no Complexo Eólico Novo Horizonte, na Bahia, com capacidade instalada de 423 MW.
Fábio, do BNDES, lembrou que o banco está com uma carteira grande de clientes, sendo uma série de projetos já em fase final de análise. “São projetos que já tiveram os PPAs (Plano plurianual) fechados e algumas obras já iniciadas. E essa deve ser a tendência para 2024”, projetou o especialista. “O Bando do Nordeste do Brasil, que é reconhecido como um banco de energia limpa, tem buscado soluções multilaterais para viabilizar os projetos e continuaremos nessa estratégia”, afirmou Alan Luz, do BNB.