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Foco na transição energética justa dá o tom dos debates do primeiro dia do Brazil Windpower


O tema transição energética justa marcou os discursos de autoridades e de executivos durante o primeiro dia da 14ª edição do Brazil WindPower, considerado o maior evento de energia eólica da América Latina. Logo na abertura, Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, destacou a importância de um setor que gera mais de 300 mil empregos diretos. 

“O Brasil conta com mais de 26 watts de potência instalada, mais de R$ 200 bilhões investidos e com impacto de mais de R$ 500 bilhões no PIB. Nosso objetivo é manter essa capacidade de entrega e ser o celeiro de energias limpas e renováveis”, disse Alexandre Silveira.

Enquanto isso, Fátima Bezerra, governadora do Rio Grande do Norte, lembrou que para ser sustentável é preciso ser justo e inclusivo. “Temos um compromisso de fazer essa discussão com a sociedade, se quisermos que o Brasil avance na questão das energias renováveis”, afirmou. 

Hoje, o Brasil conta com mais de 800 parques eólicos instalados em 12 estados brasileiros, que somam cerca de 25 gigawatts de capacidade instalada, beneficiando mais de 100 milhões de pessoas. Para se ter ideia, foi superado, globalmente, a marca de 1 terawatt de energia eólica, número que levou 40 anos para ser alcançado. 

“Precisamos ser oito vezes maiores nos próximos anos, um desafio longo para a indústria. O Brasil tem uma oportunidade única porque é um exportador de comodities essenciais para a energia eólica”, destacou Ben Backwell, CEO da Global Wind Energy Council (GWEC), ainda na abertura do evento. 

Aliás, a contribuição do Brasil é de muita importância no processo de transformação energética. “O Brasil tem uma diversidade de recursos energéticos que colocam o país num cenário único”, enfatizou Mariana Espécie, diretora do Departamento de Transição Energética do Ministério de Minas e Energia. “É uma expansão que precisa ser planejada em conjunto”, acrescentou Angela Livino, Presidente Interina da EPE. 

Hidrogênio Verde

Entre os diversos temas abordados no dia, o hidrogênio verde teve destaque. A possibilidade de o Brasil se tornar uma das principais potências na produção em hidrogênio verde, e, ao mesmo tempo, estar atento à necessidade de uma regulamentação para acelerar esse crescimento pautou o painel “Regulação, Cadeia Produtiva e os Hubs em Desenvolvimento no Brasil - Pacto de Hidrogênio”.

“O hidrogênio verde é uma realidade, mas está sem regulação. Precisamos criar um marco regulatório. O tempo é curto e precisamos acelerar”, salientou Elbia Gannoum, presidente-executiva da ABEEólica. 

Parcerias fechadas

No primeiro dia do Brazil Wind Power 2023, a Ocean Winds assinou duas MoUs (memorando de entendimento). Com a Prumo Logística, controladora do Porto do Açu, ocorrerá a execução de estudos para projetos futuros de energia eólica offshore. Mais tarde, a empresa reforçou a sua parceria com o Estado do Rio Grande do Norte por meio de um aditivo ao MoU para formalizar a colaboração estratégica destinada a promover desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore no Estado.

Serviço:

Brazil Windpower - Política industrial verde e transição energética justa: o protagonismo brasileiro

Quando: 12, 13 e 14 de setembro de 2023, das 10h às 20h

Onde: São Paulo Expo - Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – Vila Água Funda, São Paulo, SP.

Para participar dos Congressos: https://www.brazilwindpower.com.br/pt/congresso.html

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Atenção! Jornalistas interessados na cobertura devem realizar sua inscrição em https://www.brazilwindpower.com.br/pt/imprensa.html

 

Sobre os organizadores

GRUPO CANALENERGIA | INFORMA MARKETS: Empresa de comunicação líder na cobertura do setor elétrico em tempo real, operando o maior meio de comunicação online para a indústria no país. Além disso, funciona como uma agência de notícias e possui outras unidades de negócios com foco em eventos e educação.

ABEEólica: A Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias é uma instituição sem fins lucrativos, que congrega e representa a indústria de energia eólica no País, incluindo empresas de toda a cadeia produtiva Onshore e offshore.

GWEC: O Global Wind Energy Council ajuda a abrir novos mercados para a energia eólica. O GWEC tem um histórico comprovado de sucesso para ajudar a construir a indústria de energia eólica nos mercados emergentes ao redor do mundo, incluindo China, Brasil, México, África do Sul e Índia.

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